sábado, 11 de julho de 2009

Agromúsica

duplas-sertanejas

Destaque absolutíssimo para “Divisor e Consciente”. Música, Álgebra e Consciência unidos!! E pela capa tem menos dividendos que os companheiros “Monetário e Financeiro”.

E cuidado ao olharem para a cara do intrigante “Bátima”. A idéia dele certamente era hipnotizar algum Robin.

sábado, 27 de junho de 2009

Rock, Soul, Black e cinzas

Michael Jackson morreu.

Um dos maiores artistas de todos os tempos encerrou a carreira por ser maior do que o homem que o carregava podia suportar. Cantor de respeito, dançarino impressionante, coreógrafo incomum, Michael tinha todo o talento e brilho naturais para ser um extra-série. Ninguém vendeu mais discos do que ele, talvez poucos tenham feito mais sucesso do que ele. A partir dos anos 80, na esteira do mega-sucesso Thriller e do passo Moonwalker, tornou-se sem dúvida, ao lado de Beatles e Elvis, um dos três maiores nomes da música contemporânea.

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Mas aí veio a história do Rei do Pop e Michael iniciou o processo de desintegração que terminou na última quinta. Era negro, ficou branco, e acabou em cinzas. Não podia suportar tudo que lhe aconteceu desde a saída dos Jacksons 5. Todo sucesso, todas “vitórias”, todo reconhecimento o levaram à implosão. Pesou a história familiar, de um pai opressor, as péssimas companhias, os sanguessugas que nunca faltam para rodear artistas deste naipe. As bizarrices na face, que por vezes me causaram susto de verdade, mesmo não sendo eu alguém que tenha medo de assombrações, eram a forma de externar a insatisfação interior de mais um, que apararentemente, poderia ter tudo que quisesse.

O mundo perde sim, perde um grande talento. Mas o que a maioria hoje lamenta é a perda do produto, do mito. Vão fazê-lo de produto ainda por uns quinze dias, seus discos serão vendidos novamente, daí mais um pouco virão os tributos, as regravações, tudo pra tentar eternizar o produto. Mas ainda bem, o talento também fica. Goste-se de suas músicas ou não (eu por exemplo, não gosto, exceto Music and Me, e algumas outras poucas), é ignorante não reconhecer que seu legado está posto.

Morre derrotado, pela vaidade, pela suposta pedofilia, pelas bizarrices, pelos sanguessugas, pelo início de vida na família desajustada, e por todos que quiseram que o produto ofuscasse o talento. Inclusive ele, talvez.

Quando estava casada com Lisa-Marie Presley, filha do maior de todos, Michael teria dito à então esposa: “Tenho medo de acabar como seu pai”.

Triste confirmação.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Curralito

Muito legal o que eu vi esses dias. Mineiro de Passos, Régis Danese, se tornou um dos maiores fenômenos musicais do momento. Vendeu diamante duplo, isso mesmo, 500 mil cópias do seu último disco, Compromisso, num momento do mercado onde quem vende 100 mil cópias é rei. Primeiro lugar nas principais rádios do Rio e entre os primeiros em todo Brasil. Mas peraí... um minuto... ele não canta músicas gospel?? Sim caros leitores, o camarada é crente/evangélico/protestante/cristão reformado, canta músicas de conteúdo religioso, num estilo conhecido no mercado gospel como "Louvor & Adoração", e desbancou Ivete, J.Quest, entre outros. Seu carro chefe, "Faz um milagre em mim", tem versões em dance, tecno, pagode, e até funk. Ele conseguiu fazer com que a mesma música toque nos momentos de qubrantamento das igrejas e nas festinhas universitárias de alto teor etílico, ou no baile funk.  Pelo que se ouve dele, trata a música como uma profissão, reconhece a importância e o valor musical de seus sucessos da fase 'secular",  e não coloca a coisa como se fosse simplesmente um "chamado" ou um "ministério". Bem menos hipócrita, vamos combinar.
Mas vamos ao que interessa: quem, dentro da música gospel (exceto, talvez, Aline Barros) fez o que Régis fez? E em tão pouco tempo? Ninguém. Nenhum dos detentores de "chamados", "unções" e "ministérios", conseguiram levar a mensagem que acreditam, às pessoas que segundo eles estão perdidas, pelo menos não no mesmo nível de Danese. Se acreditam e seguem a Jesus, quem dentre eles cumpriu melhor do que Régis, o IDE que Ele deixou pra seus seguidores. Pelo contrário, se contentarem  em tratar dos bois que já estavam dentro do curral, fazendo incautos acreditarem que existe música de Deus e música do capeta inimigo, procurando talvez criar pra si uma reserva de mercado. Seria engenhoso, se não fosse hipócrita.

Há artistas gospel, que cobram valores bem altos pra seu ministério comparecer em algum evento. Até aí tudo bem, cada um pôe o preço que quiser em seu trabalho, desde que o assuma como trabalho, que no caso, é. Mas não me venha depois posar de santinho, dizer que vive pela causa ministerial e pelo sacerdócio, por que quem está preocupado realmente em evangelizar, não tem tempo pra gastar os rios de dinheiro que alguns ganham dentro dos currais. Foi patético por exemplo, ver há alguns anos a briga jurídica entre o pastor Marcus Gregório, do Ministério Apascentar de Nova Iguaçu e os dissidentes do Trazendo a Arca. Uma briga pelos direitos econômicos das músicas que carregavam mensagens que segundo Cristo, não tinham preço. Lamentável…

Sonho com o dia em que a música vai voltar a ser apenas uma expressão artística, o dia em que os cristãos evangélicos ouvirão música como arte, e verão Deus como Deus, acima de todas as coisas pequenas aqui debaixo. Dia em que músicos cristãos levarão a sua forma de ver e fazer música a todas as pessoas, independentemente se isso vi me garantir pelo menos umas 30 mil cópias.

Há muita coisa boa dentro do gospel, muita mesmo. Muita gente talentosa, muita qualidade. E de forma nenhuma eu diminuo o valor deste mercado. Mas a música é maior do que o gospel, assim como Deus é maior do que igrejas, músicas, e expressões artísticas.

Segue a reportagem da Record (arghhh!) que inspirou este post:

 

domingo, 7 de junho de 2009

Balanço na turbulência

Galera, como percebem, este blog está sendo parcamente atualizado. Resultado de dias úteis sem internet, de fins de semana sem tempo, final de semestre na faculdade (é o penúltimo, graças ao bom Deus), pau quebrando no trabalho, que acaba me deixando estressado quando mesmo depois de cruzar a porta giratória.

Mas neste primeiro mês do blog, vi o poder que a internet tem de espalhar as coisas. Coloquei o endereço no meu perfil do orkut, no msn e mandei por e-mail pra alguns amigos. Mesmo assim, já entrou mais gente aqui do que no avião da Air France que se espatifou no Atlântico. Bom sinal.

Faço idéia que você não está nem se lixando pra isso, mas prometo que em breve vamos melhorar a disciplina aqui.

sábado, 30 de maio de 2009

Este é o cara!!

Por isso o Obama, o PMDB, a Camargo Corrêa, o deus mercado e quase todo resto do mundo gostam do cara. E em homenagem ao 9º período de ADM da Uff Itaperuna, lá vai o bônus track:

A PRIMEIRA DAMA Marisa Letícia perguntou ao Presidente Luís Inácio:
- O que é leptospirose?
E Luís Inácio respondeu na bucha:
- Copanhêra, é uma doença que ataca os usuário de lépitópi. 
- É transmitida pela urina do mauzi.

É só colocar o Ministério da Saúde pra fazer campanhas de conscientização para o uso do touch pad!

 

  • Vídeo descaradamente copiado do Caixa Pretta. Mas vão até lá para descobrirem que tenho cem anos de perdão.
  • “Colaborou” com a anedota João Paulo Cavichinni, o homem que não dorme sem ler este blog.